sábado, 10 de julho de 2010

Bright - 1ª O começo


BRIGHT


1 - O Começo
Ela não sabia por onde começar, suas palavras eram banais perto de suas variadas formas de expressar sua solidão. Tudo podia começar com um simples "oi" e acabar com um olhar discreto; O que ela queria entender, não havia explicação, sua vida era um mistério, tudo eram escuro, as pessoas eram apenas traços, esse caminho veio sendo trilhado durante muito tempo. Me chamo Bright, escrevo com um sorriso falso, pois minha vontade era começar com uma lágrima. No colégio todas as meninas queriam vestir minhas roupas, queriam ter seios grandes iguais aos meus, elas me idolatravam, queriam ser como eu, todos de certa forma estava ao meu redor, isso me tonava cada vez mais popular no colégio... Os meninos me tinham como sua "diva", eu era líder de torcida do time de futebol oficial do colégio. Era tudo tão bom! Durante toda minha vida conheci sorrisos surpreendentes, histórias, rostos completamente diferentes um do outro, mudei tantas vezes, conheci tantas pessoas, chorei tantas vezes, mas tudo no seu tempo certo. Aprendi há algum tempo que dentro de cada sorriso existe uma história diferente, também aprendi que não importa o que fazemos, não importa sexo, língua ou religião, não existe diferença, todos somos iguais. O que realmente vale são nossos valores, eles valem mais do que qualquer objeto. A profissão que escolhi exige pouco sentimento e muita sensualidade (habilidade) apesar de ter me formado, em direito, decidi ser algo diferente do que meus pais sonhavam pra mim... O que eu faço me torna mais segura em algumas áreas profissionais e pessoais também. Ser uma garota de programa, vagabunda, biscate, ou prostituta é um trabalho como qualquer outro, é digno. Não temos culpa se o marido delas nos procura, estamos disponíveis para qualquer coisa. Temos nossos valores. No começo nem eu mesma aceitava, porém depois eu fui percebendo que eu realmente precisava daquilo, diferente de que muitas pessoas imaginam, nós "garotas de programa" também amamos, também temos sentimentos. Apesar de tudo, o que eu menos imaginava era gostar de algum dos meus clientes, o que me mantinha, o que eu queria, o que eu faço deveria ser por dinheiro e não por amor... De certa forma, eu me sentia um pouco insegura dentro de mim mesma, quando ele me ligava atrás de uma noite cheia de prazeres. por: Vinícius Augusto Continua no próximo capitulo.



twitter: http://twitter.com/Guty_deng

Nenhum comentário:

Postar um comentário